segunda-feira, 30 de abril de 2012

Adoração simples é tudo o que precisamos

Aqui em nosso apartamento no distrito de Sha Tin, Hong Kong, estamos cercados pelos sons de adoração. Todos os dias - duas vezes por dia - os irmãos, a maioria ex-dependentes químicos que vieram para Cristo, se unem para levantar suas vozes em canções de agradecimento e adoração. Todas as manhãs e noites, simples sons de louvor ecoam ao longo de nosso pequeno conjunto de apartamentos.Eu não posso ajudar, mas acho que a cultura de adoração aqui entre os "heng dai" é semelhante é à igreja do primeiro século. Um grupo de pessoas reunidas em um círculo, compartilhando a ceia do Senhor e cantando hinos a Deus. Isso é quase tão complicado quanto nos primeiros dias de culto cristão. Creio que foi Tertuliano, um pai da igreja primitiva que escreveu a cerca de 200 dC, que encorajou os cristãos a se reunirem em um círculo e cantar hinos. Ele disse que quem tivesse algo a compartilhar poderia entrar no meio do circulo e cantar uma canção. Esse padrão está sendo usado ainda hoje. Qualquer pequeno grupo no mundo podem se reunir em um círculo para cantar, orar e partilhar comunhão. Adoração não tem que ser mais complicada do que isso.
Imagine o contraste deste quadro com a cultura de adoração cristã contemporânea no mundo ocidental. Estamos muito ligados ao lado musical das coisas. Estamos imersos em sons mais recentes, escritores, músicas e gravações. Mas; estamos tão impressionados com a embalagem que perdemos de vista o dom da adoração? Estamos na verdade somente dispostos a resolver a produção profissional e os gráficos ou nós realmente temos fome do próprio Deus?
Nestes dias de explosivos avanços tecnológicos, é muito fácil, a partir dos países de primeiro mundo, sermos pegos na glória dos loops, do mp3, da gravação digital e das apresentações de vídeos em flash. Se você não for suficientemente "tecno" para entrar nessa coisa, talvez você ficará perdido na hora de encontrar os músicos certos que reproduzam sons específicos sobre os determinados instrumentos.
Estamos sempre procurando algo novo para sacudir o povo e os libertar de suas turbulências espirituais. É um desafio constante. Habilidades de produção e ferramentas podem ser poderosas que levam as pessoas ao despertar e ter um outro olhar para Deus. Mas, se dependermos de truques tecno, não seremos capazes de deslumbrar as pessoas por muito tempo antes que isso fique velho. Além disso, eu pergunto, queremos criar uma cultura na igreja de espectadores que se reúnem para se divertir? Ou queremos convidar as pessoas a uma simples adoração ao seu Criador e Redentor?
Se você está empregando novos estilos de adoração e está funcionando, isso é maravilhoso. É tudo de bom, desde que a forma da adoração não se torne o foco da adoração. Se as pessoas são mais apaixonadas por seus arranjos legais, a adoração está em declínio.
Não existem soluções fáceis para esta tensão entre os líderes de louvor modernos. Eu, pessoalmente, gosto muito de música de alta qualidade, dança e apresentações visuais. Deus nos deu as artes, e há muitas maneiras de empregar as artes no culto. Eu acho que é ótimo buscar algumas dessas opções, mesmo que estejam "na moda", desde que não suguem a vida de nossa adoração. Deus usa o "genuíno" do dia para ser o porta-voz de Sua Palavra e o veículo para a Sua presença. Mas as melhores tendências musicais e artísticas não podem substituir a vida no Espírito, e um coração de adoração.
Talvez você esteja desanimado porque sua banda não pode fazer da mesma forma como fazem no CD. Ou talvez você esteja entre os milhares que dariam qualquer coisa para reunir uma banda, mas você não consegue encontrar os músicos. Isso é difícil, mas com certeza aponta de volta para a essência da adoração. Quando estamos deprimidos porque não podemos temos o som que realmente queremos, talvez Deus está nos dizendo para mudarmos o nosso foco um pouco.
Quando você está cercado por recuperados dos vícios das drogas, que precisam muito do poder, da cura e do amor de Deus, você não pensa muito sobre como soa bem o PA, que tipos de arranjos musicais você está usando. As prioridades são deslocadas para as coisas do coração, as coisas do Espírito de Deus. Há momento em que me sinto incomodado com a falta de musicalidade em torno de mim aqui nas casas dos novos garotos, mas a presença encantadora do Espírito Santo compensa as notas musicais desagradáveis.
A adoração é sobre amar e louvar a Deus de coração. Trata-se de dar uma linguagem de amor a um grupo de pessoas, para que eles possam adorar a Deus conosco. Não vamos esquecer a simplicidade dos fundamentos.
Deus dê a cada um de nós um coração de adoração. Renove em nós o simples amor pelo Senhor, a sede e a fome de conhecer ao Senhor para andarmos em santidade e justiça. Queremos vê-lo e tocá-lo. Venha mudar nossos corações novamente.

Por Andy Park

Este texto é um post de Andy Park durante sua viagem a Hong Kong

Fonte: www.andypark.ca

Não há muitas pessoas educadas ou cantores capacitados no grupo, então não é como se você estivesse ouvindo um coro de homens. Na verdade, algumas das notas que ouço me fazem ficar de cabelo em pé. Mas tenho certeza que tudo isso é bonito para Deus. Ele não é tão exigente como eu.
Estarmos imersos nas canções do "dai heng" é um grande lembrete sobre a essência da adoração. A adoração é sobre um grito do coração e não uma "Produção Slick". A adoração é sobre me achegar a Deus e derramar meu interior, não é sobre ter o último som ou uma música quente. A adoração é sobre o recebimento de perdão e cura quando eu confesso meu pecado e fraqueza. A adoração não é a cerca da sofisticação, é sobre honestidade - tirando os nossos disfarces espirituais e deixando Deus entrar em nossas camadas auto-protetoras. Acho que o Espírito Santo não responde à apresentação polida da parte exterior, mas ao coração faminto.

domingo, 29 de abril de 2012

Em busca da excelência na adoração



2• Seminário de Louvor e Adoração
"Em busca da exelência na adoração"

Fala galera...
A graça e a paz a tds.
Infelizmente não foi possivel eu estar indo no seminário, mas com certeza no proximo eu estarei la.
Fiquei sabendo que foi muito bom, as ministrações foram excepcionais, alem de muita técnica, muita unção e poder de Deus manifestado naquele lugar.
O pessoal que estava ministrando alem de serem  músicos com uma virtuosidade incrivel, são adoradores com corações apaixonados pelo minitério de louvor e adoração, e no sábado tocaram o coração de Deus.


Alguns Comentários:

Brother ontem Deus nos agraciou com sua presença aqui, incrível o mover de ontem
Deus é muito bom.....
[Daniel Vieira - Batera]

Paz mister, 5 anos de japao e dentro de tantos eventos e por varios ministerios que toquei ou só participei, nunca vi aqui um evento tao completo de poder, uncao e tecnica... Alto nivel técnico e o melhor, nada de reteté por conta de emocionalismo! Tudo por conta de estudo profundo da palavra que tem o poder de esquadrinhar nossa alma suprindo nosso anseio por Deus e o coracao quebrantado de todos os adoradores presentes!
imperdivel!!
Te esperamos no proximo!!
[Gedson Couto - Produtor Musical]


Sem dúvida que Deus revelou Sua face naquele lugar com tantos adoradores juntos em um só propósitos "Adorar a Deus com exelencia".

Estou aguardando a filmagem, assim que possivel vou postar aqui no blog.

Grande Abraço a tds.
Fiquem na paz

<Paulo Koga>
PAX ET BONO

Ps: O pessoal que pode ir no seminario compartilhem suas experiencias  deixando comentarios para edificar os demais.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Longa vida à seu equipamento de áudio.


1) Ao ligar o equipamento, comece do filtro de linha (que você deve ter), depois a mesa, os periféricos em ordem, ou seja, primeiro os equalizadores, depois os compressores... e por fim os amplificadores. Na hora de desligar, siga a ordem inversa, desligando primeiro os amplificadores, depois os periféricos, depois a mesa. Isto evita que os picos de sinal produzidos na saída dos equipamentos prejudiquem os equipamentos que estão ligados neles, isso inclui também aqueles “estouros” nas caixas de som ao ligar-se o equipamento.

2) Cubra o equipamento para evitar acúmulo de poeira. As espuminhas que protegem as ventoinhas jamais devem ser retiradas. Limpe-as constantemente e recoloquem no equipamento.

3) Sempre que possível, ligue seu equipamento de som num circuito elétrico especial, somente para ele e com disjuntor próprio.

4) Aterre todo o seu equipamento em um bom aterramento! Para saber se seu terra é confiável, meça com um multímetro a tensão entre o pino terra e o neutro da rede. Deve dar uma tensão menor do que 3 volts, se der maior não ligue nada nele e procure um eletricista, seu terra não é confiável. Se der zero volts, provavelmente não há terra.

5) Procure não cortar o pino terra dos plugues dos cabos de alimentação e sim usar adaptadores, especialmente aqueles um pouquinho melhores que indicam a conexão correta da fase e do neutro.

domingo, 22 de abril de 2012

A preparação dos músicos


 

"E o que de mim, através de muitas testemunhas ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros" - II Timóteo 2:2.

O Senhor Jesus falou aos seus discípulos a respeito de uma grande ceara, e a necessidade de ceifeiros para nela trabalharem. Na mesma ocasião, o Senhor os encoraja a orarem para que Deus envie ceifeiros (Mt 9:37). A obra de Deus sempre teve carência de homens qualificados para o serviço.

Infelizmente, a educação cristã dos nossos dias tem produzido uma geração de homens com pouca disposição para o serviço, porém, bastante preocupados com as vantagens da vida cristã. São raros os casos de pessoas realmente talentosas vivendo sob o senhorio de Cristo, totalmente entregues a uma vida de serviço que de fato glorifica a Deus.

Na área de música e louvor, temos o mesmo problema. Há um bom número de músicos hábeis, porém com visão e motivação erradas. Às vezes bem intencionadas, mas sem maturidade e conteúdo.

Tal situação resulta de uma herança cultural evangélica que ao longo dos anos ofereceu uma forma de culto baseada numa liturgia fria, pouco criativa e, na maioria dos casos, divorciada do elemento chave de um culto: a unção do Espírito.

O apóstolo Paulo nos ensina que o Senhor deixou-nos o exemplo para que sigamos as suas pisadas - "Para isto fostes chamados, porque também Cristo padeceu por vós, deixando-vos o exemplo, para que sigais as suas pisadas" (I Pe 2:21). Jesus é o servo por excelência e o seu ministério público teve início a partir do momento em que foi cheio do Espírito (Lc 4:1, 14-18).

Mesmo sendo Senhor, Jesus precisou da unção do Espírito. Entretanto, alguns obreiros e músicos ousam realizar o "seu ministério" sem o menor preparo. Tal fator tem provocado prejuízo e desordem no meio evangélico.

Nosso Deus tem algo melhor para nós e a cada dia Ele quer que desfrutemos das riquezas herdadas por meio de Jesus (Ef 1:18).

Vamos observar alguns princípios importantes na área de música e louvor que devemos praticar para que possamos nos tornar músicos mais preparados para atuar na obra de Deus:

1- O músico e a Palavra

O fator preponderante na vida do músico é a sua relação com a Palavra de Deus e o Deus da Palavra (Sl 119:7, 97, 111, 140 e 164). O músico precisa ter a consciência de que a Palavra de Deus é o instrumento divino que o torna apto para o ministério (II Tm 2:15). Ele precisa saber que o ministério de música é o ministério da Palavra cantada (Sl 119:54; 138:4).

Os levitas eram aptos porque eram homens da Palavra, profetizavam com seus instrumentos, tinham revelação da Palavra e visão da glória de Deus. Normalmente, quando ministravam, a glória do Senhor enchia a Sua casa (II Cr 5:13-14).

2- Ouvir a voz de Deus

O músico deve se exercitar no "ouvir" a voz de Deus através da Palavra (Dt 13:4; Sl 143:8; Is 48:17-18).

3- A Palavra "Rhema"

É necessário também que ele tenha a experiência de receber "rhemas", na medida em que está abastecido de "logos" (Sl 119:25; 143:8b). Seu cantar e seu tocar devem ser resultado dessas experiências (Jr 23:18, 21-22).

4- A questão da Técnica

Seu aprimoramento técnico e a qualidade de seu trabalho estão condicionados a sua natureza de justo (Sl 33:1-3).

Conclusão

Não podemos e nem precisamos repetir os erros cometidos no passado e até mesmo no presente. Desse modo, se não queremos errar, devemos imitar o Senhor Jesus, que sendo cheio do Espírito, jejuava e orava intensamente - "Naqueles dias subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em oração a Deus" (Lc 6:12).

Este é o caminho para uma vida frutífera que nos garante sensibilidade, dependência de Deus, fé, unção, inspiração, criatividade, crescimento e muito mais.

Vamos colocar a nossa musicalidade, composições, dons e talentos a serviço do reino de Deus!

Deus abençoe!

Ronaldo Bezerra


(Para falar com o Ronaldo envie sua mensagem para ronaldo_bezerra@hotmail.com

sexta-feira, 20 de abril de 2012

30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer



1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração

- Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

A) Aspecto espiritual

- É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.

- Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.

- Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.

B) Aspecto musical

- É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.

- Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.

- É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.

- Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.

- Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2- Nunca preparar a ministração

- Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.

- Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.

- Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.

- Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!

3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação

- O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.

- Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4- Não aceitar as críticas

- Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.

- Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.

5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor

- Não seja “juiz” das pessoas.

- Mostre a graça de Deus e o amor.

- Não seja grosseiro e indelicado.

- Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.

- Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.

- Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.

- Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.

6- Utilizar o púlpito para desabafar

- Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!

- Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7- Gritaria

- Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.

- Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).

- Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.

- Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.

8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração

- Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou.

- Devemos ser discretos, e quando errarmos, encararmos com naturalidade, sem expor nossos companheiros, porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando à Ele, e Ele sabe como e quem somos.

- Muitos estão magoados e chateados por terem sido expostos na frente dos outros. Tenhamos uma atitude de amor e respeito uns para com os outros.

9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado

- Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado!

- Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.

10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração

- Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!

- Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.

- Evite deixar “brancos” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11- Contar histórias ou piadas fora de hora

- Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.

- Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.

12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção

- É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.

- É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.

- Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.

- Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.

13- Exagerar nos improvisos

- A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.

- Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!

- Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.

- Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.

- Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu cd solo.

- Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.

- Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.

14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos

- Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!

- A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.

15- Comunicação inadequada ao tipo de público

- Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.

- Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16- Vestimenta inadequada

- Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.

- Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.

- Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado

- Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!

- Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18- Cantar fora da tessitura vocal

- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.

- Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.

- O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.

19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião

- Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd por exemplo.

- Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.

20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração

- Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).

- Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.

- Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.

21- Ensinar muitas canções num período de ministração

- Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.

- Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.

22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações

- A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.

- Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar, significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.

23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo

- É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.

- Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.

24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados

- Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.

- Cantemos cânticos teologicamente corretos

- Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25- Imitar outros ministros

- Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.

- Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.

- Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.

- Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!

- É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleguinha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim...”)

26- Deixar o auditório em pé por muito tempo

- Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.

- Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.

27- Deixar de participar de outros momentos do culto

- Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.

- Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!

28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som

- É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.

- Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.

- Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.

- Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!

- Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.

- Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.

- Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.

- Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.

29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança

- Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.

- Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.

- Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.

- Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.

30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria

- Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.

- Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.

- O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...” (Sl 100:2).

- Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!

Escrito por Ronaldo Bezerra