domingo, 27 de maio de 2012

10 dicas para um bom ensaio vocal

O ensaio deve fazer parte da rotina de todo ministério de música. Algumas pessoas tem uma visão fantasiosa a respeito dos músicos de sucesso supervalorizando a questão da INSPIRAÇÃO. Mas qualquer músico que se esforça para oferecer o melhor em seu ministério sabe que inspiração é importante, mas TRANSPIRAÇÃO é fundamental.

O ensaio é a hora da transpiração, de dedicar tempo e atenção para que a música na casa de Deus seja feita com qualidade. Já ouvi muitos comentários do tipo: "Nós ensaiamos tanto mas nada dá certo!" Talvez o ensaio não esteja sendo feito de forma eficaz e foi pensando nisto que resolvi indicar alguns caminhos para que você chegue no ponto que deseja. Vamos juntos!

1. REGULARIDADE Procure fazer ensaios constantes, no mínimo uma vez por semana, isto é importante para integração musical e comunhão do grupo.

2. TEMPO Uma duração ideal para um bom ensaio deve ser em torno de duas horas. É difícil conseguir resultados reais em menos tempo, se você quiser fazer um ensaio mais longo dê um pequeno intervalo para água e descanso, precisamos lembrar que a voz é um instrumento delicado.

3. PRESENÇA A presença no ensaio deve se tornar obrigatória, não é justo que o grupo todo ensaie e no momento da ministração seja prejudicado por um "penetra" não é ?

4. ESTRUTURA É importante ter um local específico para ensaio, um lugar quieto onde o grupo possa ter um pouco de privacidade. O ensaio vocal deve ser sempre acompanhado por um instrumento harmônico ( teclado, piano, violão, guitarra) que garanta a afinação do grupo.

5. ORAÇÃO É verdade que ensaio é ensaio, não é hora de estudo bíblico e nem de orações sem fim, mas é importante orar no início do ensaio. Quando estamos trabalhando na obra muitas lutas se levantam precisamos lembrar que não é contra carne nem sangue que devemos guerrear. Efésios 6:10-18.

6. AQUECIMENTO Pense na voz como parte de seu organismo. Quando você abre os olhos de manhã, logo pula da cama e sai correndo pelo quarteirão para se exercitar ??? Claro que não! Da mesma forma a voz precisa se espreguiçar, precisa acordar, precisa aquecer. Exercícios de relaxamento, de respiração e alguns vocalizes tem esta função na técnica vocal. O grupo, ou alguém do grupo, precisa investir em uma boa aula de técnica vocal.

7. MATERIAL VISUAL Todo material escrito ajuda na memorização. Se souber escreva os arranjos, se não souber, registre ao menos a letra e acordes do cântico e distribua cópias. Peça que as pessoas anotem o que está sendo combinado: onde abrir voz, variações de dinâmica, repetições, etc.

8. MATERIAL AUDITIVO Se você vai ensaiar músicas já registradas em Cd, leve a gravação para que todos ouçam o arranjo original. O desenvolvimento da percepção musical é imprescindível para o bom cantor.

9. ORGANIZAÇÃO O ensaio precisa ter direcionamento, é bom que o repertório e o roteiro do ensaio estejam pré-definidos. A equipe deve ser agrupada com alguma lógica: homens e mulheres, por naipes (sopranos, contralto, tenor, baixo), ou da maneira que você achar melhor, mas faça desta divisão algo automático na cabeça do grupo.

10. PERSEVERANÇA Tenha paciência e não desista. Medite em II Pedro 1: 5-8. O ensaio é uma semeadura, nem sempre colhemos os frutos instantaneamente, mas o nosso trabalho não é vão no Senhor!!!

Mirella de Barros Antunes, é Professora de prática vocal, teoria e percepção da ESTM. fonte: site Ronaldo Bezera


Ronaldo Bezera

Princípios para uma ministração abençoada

"Quem te não temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos" - Apocalipse 15:4.


Temos aqui um tema que requer de nós especial atenção. Para alguns, trata-se de um terreno desconhecido. E mesmo para aqueles que têm algum conhecimento, sempre será um desafio novo. Cada culto é uma experiência nova, de onde extraímos lições que vão nos moldando e formando em nós o perfil de verdadeiros adoradores, que em função desse aprendizado, vão sendo confirmados como ministros diante da congregação.
A ministração do louvor exige total responsabilidade, entrega e dedicação, daí o fato de que se trata de um ministério, e ministério com peso pastoral. A administração desse serviço se faz garantir através de princípios divinos que devemos nos apropriar, praticar e deles depender sempre. Esses princípios nos livram da mediocridade e contribuem para que busquemos a excelência nesse ministério, em louvor ao nosso Deus! (Fl 1:10-11).

Sensibilidade - Salmos 43:3
Sensibilidade fala de percepção, de revelação, de ter luz. É uma ferramenta essencial, pois facilita em muito a nossa tarefa. É indispensável no momento do culto, na relação que temos com o Espírito, com os músicos e com as pessoas em geral.
Dependência do Espírito - Efésios 5:18.
É dependência geral, total e irrestrita. Paulo diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (II Co 3:17). O dirigente deve ganhar a visão de que o culto é do Espírito Santo e Ele sabe o que é melhor para cada pessoa (Rm 8:26-27). Ele indica o cântico, a frase, a oração a ser feita, enfim, tudo.

Inspiração (Palavra de Deus) - Salmos 22:25.
O dirigente sempre precisa estar inspirado. A inspiração nasce do nosso tempo diário com Deus (Sl 34:1). A fonte principal é a Palavra. Quanto mais Palavra eu tiver, mais inspirado serei (Cl 3:16).

Expressão - Gálatas 5:22.
A Palavra diz que o coração alegre aformoseia o rosto (Pv 15:13). O fruto do Espírito produz amor, paz, alegria etc. O dirigente deve meditar naquilo que canta. Esse exercício constante resulta numa expressão de vida abundante.

Segurança (saber o que fazer) - II Coríntios 3:4-6.
A congregação espera que o dirigente a conduza na ministração. É como o motorista de um coletivo cheio de pessoas. Todos esperam que ele tenha conhecimento do que faz e possam assim chegar ao seu destino.

Identificação (sacerdote) - Hebreus 5:1.
O dirigente é um sacerdote, um intermediário entre Deus e os homens. Portanto, devem estar profundamente identificado com os interesses do Senhor e dos homens.

O ministério de Jesus - Hebreus 2:12. O dirigente deve ter a visão de que Jesus está em meio à congregação cantando louvores. Deus habita no meio dos louvores do seu povo (Sl 22:3).

Conclusão
Se estivermos atentos a estes princípios, colheremos resultados surpreendentes do nosso trabalho. A igreja será abençoada, edificada, e o Senhor glorificado junto ao seu povo.

Deus abençoe!


Ronaldo Bezerra
www.gospelmusiccafe.com.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Expressão do coração ou produto de consumo?


O tempo frio e chuvoso, na cidade de ponta Grossa no estado do Paraná, não impedia que minha mãe pegasse seus quatro filhos, ainda pequenos, e os levasse às reuniões de quarta feira, na igreja Congregação Cristã do Brasil, aonde um dirigente com um acordeon vermelho ensinava os "corinhos" de louvor e adoração, impressos na contracapa do novo hinário da denominação. Foi ali, a primeira vez que me deparei com este estilo de música, diferente dos antigos hinos, que se define hoje no meio evangélico como louvor e adoração.

Meu entendimento sobre o tema foi crescendo, depois de minha conversão em 1974. Comecei a compor cânticos, e conheci outros que o faziam. Uma noite na Igreja Metodista institucional, conheci o grupo cristão de maior influência na época, Vencedores por Cristo. O local estava abarrotado de gente, o que demonstrava a expectativa e sede, de gente como eu, estava buscando uma nova maneira de expressar-se diante de Deus. Para a minha surpresa, o pastor da igreja, me chamou para uma canção inicial junto com o grupo. Que emoção! O que ficou gravado em meu coração, entretanto, não foi apenas a alegria de ter tocado com aqueles irmãos, mas foi o ambiente de louvor.

Eu disse a Deus, que era aquilo que eu queria para a minha vida. As músicas cantadas por aquele grupo. Entre elas "Se eu fosse contar", nunca mais saíram do meu coração.

Depois disso, muito aconteceu em minha vida e na igreja, principalmente quando se fala de louvor e adoração.

A música deixou de ser uma simples expressão do coração para se tornar um produto de consumo de um grande segmento de mercado, fruto do crescimento natural da igreja brasileira. Uma parte dos novos músicos foram, gradativamente deixando de fazer algo para adorar a Deus, mas para satisfazer a este público consumidor. Isto fez com que muito da riqueza de estilos que temos, se perdesse em meio a uma música com cara de importado que estancou o flui genuíno da adoração brasileira.

Esta influência estrangeira é outro aspecto. No Brasil tem-se a tendência de se achar que o que vem de fora é o melhor. Não tenho nenhuma barreira com músicas de outros povos. Sou um incentivador pessoal da música cristã das nações.

Porém, ao andar pelo mundo, tomo o cuidado de estar atento ao que Deus está fazendo. Sei o quão importante é valorizar os compositores, os ritmos e a cultura de cada local, para que não aconteça o que aconteceu com nossas expressões musicais. Temos a capacidade de assimilar o estrangeiro com facilidade ao ponto de deixar nossa rica expressão musical de lado, fazendo com que a cultura musical cristã valorize o que é importado e deixe de lado o que é nacional.

Podemos pontuar também a tendência de manter as formas dogmáticas e ritualistas que criam estruturas engessadas, que roubam a simplicidade e riqueza de tudo que é novo e espontâneo.

Não me refiro àquilo que já é definido nos rituais dos cultos cristãos históricos, mas falo também dos novos rituais que as igrejas mais novas tem criado, que se mostram tão inflexíveis quanto as mais tradicionais, dificultando a abertura do novo. Na minha época de adolescente e depois jovem cristão, cheio de músicas de louvor e adoração, o que eu mais queria era jorrar o vinho novo que Deus gerava em minha vida. Agradeço a Deus que me permitiu ter pastores que abriram espaço para isso.

Hoje, vejo que ainda há muito a ser feito mas, com a graça de Deus, o louvor e a adoração não vão cessar, pois acima de tudo, está o coração de cada adorador que Deus procura.

Asaph Borba


Fonte: adorar.net

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ampliando a visão no contra-baixo 1

Prof: Gedson Couto, atualmente reside em Mie, Suzuka, japão! Cursos presenciais e pela net também! Email: Ged_couto@hotmail.com Facebook: Gedson couto Tel: (080)3280-7569 Aos interessados no playalong do tema criado por mim, deixem seus pedidos e email que eu envio! Valeu!

domingo, 13 de maio de 2012

Técnica Vocal: Como estudar em casa


Nessa aula, estudaremos qual a melhor forma de desenvolver um estudo diário em casa.
Mais uma vez, é preciso lembrar que o ideal é que se tenha a orientação de um bom profissional "ao vivo" : o professor de técnica vocal. Somente ele poderá esclarecer as dúvidas que certamente surgirão no decorrer do seu estudo. Principalmente para aquele aluno iniciante, é muito difícil distinguir o que é realmente um erro, e como corrigi-lo. Antes de começar seu estudo, procure um lugar tranqüilo, onde ninguém possa te atrapalhar e onde você também não atrapalhe ninguém.

Minha sugestão de um roteiro para o estudo diário é o seguinte:
RELAXAMENTO 
POSTURA 
RESPIRAÇÃO 
VOCALIZES 
REPERTÓRIO

O relaxamento e a postura estão extremamente ligados. Lembre-se que cantamos com nosso corpo todo, não apenas com a voz!

Saber como trabalhar a respiração na técnica vocal, como já vimos em aulas anteriores, é muito importante para desenvolver a capacidade de cantar bem. Para isso, é necessário praticar os exercícios que foram dados com muita dedicação e aos poucos, ir aumentando a intensidade deles.

Os vocalizes tem muitas finalidades. Uma delas é o aquecimento vocal, que deve ser feito sempre antes da aula ou apresentação. Também devemos praticar os vocalizes com a intenção de se melhorar a afinação, ritmo, etc.

E por fim, o repertório; procure selecionar músicas onde você poderá aplicar aquilo que tem feito nos exercícios. Lembre-se que o melhor é estudar através de músicas, por isso, escolha um repertório com ritmos e estilos variados.

Marivone Lobo

Adoradores ou Dançarinos ?


Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. João 4:23
 
Adoração como estilo de vida
    A adoração é um modo que encontramos de exaltar o nome de Deus e demonstrar a Ele todo o nosso amor.
    No dicionário ADORAÇÃO significa – Amor profundo e respeitoso.
 
    Não existe uma regra ou uma forma certa de como adorar, mas temos que entender que a adoração vem de dentro de nós, vem do coração. E não devemos nos esquecer que ela é uma das coisas mais importante que temos pra dar a Deus.
    Ser um adorador é ser apaixonado por Deus, é declarar o quanto depende Dele, o quanto o ama e o exaltar. É ter um coração quebrantado e humilhado, se entregar totalmente sem olhar ao redor, sem se importar com que os outros vão pensar.
    Deus não rejeita o filho que ama, muito menos quando Ele vê um coração adorador, pois é o que Ele procura. Ele não quer que oremos apenas, não quer apenas músicos, dançarinos, pregadores ou obreiros, mas Ele quer encontrar ADORADORES.
    É claro que tudo isso é preciso, mas como vamos orar, tocar, dançar, pregar ou fazer a obra na casa de Deus sem adorar a Ele? Não teria motivos pra fazermos tudo isso sem que o adoremos.
    Temos que ajuntar tudo isso, e ai sim vamos tocar o coração de Deus, e Ele atentará o seu olhar para nós.
 
Dançando para Deus ou para os homens?
    Obviamente quando apresentamos uma dança fazemos o melhor possível pra que as pessoas que estão assistindo gostem, não é mesmo!? Afinal, esse é um dos nossos objetivos...
    Mas temos que dedicar o nossos dons para Deus, pois foi Ele quem nos deu, e usarmos isso para levar a presença do Espírito Santo aos que estão assistindo a dança.
 
  * Temos que dançar para Deus, com adoração e com nosso coração quebrantado, dedicar a Ele nosso dom, nosso esforço e dedicação. Sabendo que tudo que fazemos é para agradar o coração de Deus. E com isso rejeitar todo orgulho e toda soberba.
  * Mas também, por outro lado temos que estar nos preparando para fazer uma bela apresentação para quem nos ver dançando. Se não como vamos impactar as pessoas e que mensagem vamos passar?
    Para fazer a presença do Espírito Santo presente não é apenas dançar, mas é dar o melhor, fazer o melhor e tocar o coração de quem está assistindo.
 
    Não podemos querer dançar só porque achamos bonito ou porque gostamos, mas temos que devolver o que é de Deus e Ele nos deu – Nossos dons. Sendo assim, em tudo que fizermos sairemos bem aventurados, seremos abençoados e vamos abençoar as vidas.
 
Que Deus os abençoe.
Dé* Débora C. Uehara

Ministério de dança ReAção – Missão Apoio Minami-Alps

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ruídos e microfonia no som do palco



Texto de Rodrigo Loli
(revista musica cristã e sonorização)

Som de Palco

A tendência da maioria dos músicos é deixar o som bem alto no palco. Poucos, no entanto levam em consideração que isso pode trazer sérios problemas para a apresentação. Em geral, o volume dos instrumentos deve ficar sempre num nível mais controlado. Para a parte técnica, volumes mais baixos são melhores, apesar do som mais alto ser o grande responsável por manter a empolgação da apresentação. A emoção de tocar e cantar está sempre presente, mesmo para os mais experientes, e esse é um fator decisivo em encontrar um equilíbrio entre as duas partes.
Os problemas se multiplicam na medida em que a quantidade de músicos e cantores aumenta, com mais microfones e fonte sonoras. Quando os amplificadores, por exemplo, ficam muito mais altos no palco, cresce muito o vazamento nos microfones de voz e, dependendo da potência dos PAs pode encobrir o resto dos instrumentos na mixagem que chega aos espectadores. O vazamento de som nos microfones de voz prejudica a pureza do áudio e cria uma situação favorável às microfonias. Com o sinal de voz cheio de outras coisas misturadas, cria-se uma limitação técnica grande para o operador do som. Ele aumenta o backing vocal e vem guitarra junto. O cantor pede mais voz no palco e vem microfonia. O baixo está muito alto para o público e não tem mais como abaixar na mesa, pois o amplificador está no máximo e por ai seguem os problemas.
Uma solução para resolver  problema de um amplificador alto no palco seria aumentar todo o resto no PA. No entanto é importante salientar que, em alguns casos, isso pode aumentar ainda mais os problemas. Diversas igrejas têm uma acústica muito viva, ou seja, paredes, piso e teto que refletem absurdamente o som. Quanto mais aumentamos o som da banda, mais embolado o som fica. O espectador acaba ouvindo muito dos reflexos misturados com o som que vem das caixas. Vira uma verdadeira confusão. Em ambientes deste tipo é prudente manter o som da banda e do PA o mais baixo possível, em um volume mínimo e suficiente para que todos possam ouvir a música e compreender as palavras.
Quando o caos se instala, geralmente todos culpam o técnico de som, mas muitas vezes o problema está no palco. Os músicos vagarosamente aumentam seus volumes e se recusam a diminuir quando o técnico pede. Em outras situações, o operador realmente não tem treinamento e não tem nenhuma condição de decidir e resolver problemas. Todos querem o melhor e deve haver compreensão. O importante mesmo é  manter um diálogo saudável entre todos os envolvidos e entrar em acordo.
Se a sua igreja tem muito problemas deste tipo é importante treinar  os operadores de som e, se possível, todos os integrantes do grupo de louvor. Existem muitos cursos de áudio com valores acessíveis. No caso da acústica, também vale a pena investir e contratar uma consultoria. As soluções são acessíveis e os benefícios incalculáveis para a igreja.

Deus mudou a minha sorte



É maravilhoso saber que Deus está sempre no controle de todas as coisas, esta é a nossa esperança e é onde está firmada a nossa fé. Deus é bom e é fiel!!!!

Gostaria de deixar aqui uma breve reflexão a respeito de algo que veio ao meu coração nestes últimos dias.
Tenho observado a reação das pessoas durante o momento de louvor e adoração ao Senhor, em grupos diferentes (grandes grupos e pequenos grupos), quando são introduzidas canções de "adoração" cujo centro não é Deus e sim o homem, e tenho me sentido incomodada com a intensidade com que as pessoas cantam estas canções diferentemente de quando cantam canções que falam de Deus e para Deus.
A mensagem que o Senhor tem ministrado em meu coração já por alguns meses é: centralidade em Cristo, tudo converge Nele, a nossa fé, a nossa esperança a nossa "sorte". "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bençãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Porque Deus nos escolheu Nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça a qual nos deu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção por meio do seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual derramou sobre nós toda a sabedoria e entendimento. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o Seu bom propósito que estabeleceu em Cristo, isto é de fazer CONVERGIR em CRISTO TODAS as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos" Efésios 1:3-10
Em Cristo a nossa "sorte" já foi mudada, não precisamos esperar que ela seja mudada novamente, que "sorte" é esta? A vida eterna, a justificação pelo pecado, a redenção, nós cristãos convertidos a Cristo já experimentamos isto. Preocupo-me em ouvir algumas canções que nos inspiram a buscar coisas terrenas e não as coisas celestiais.
"Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora sua vida está escondida com Cristo em Deus" Colossenses 3:1-3
A essência do verdadeiro evangelho é Jesus, precisamos tomar cuidado com o evangelho humanista, cujo centro é o homem e seu bem estar. Seguir a Cristo é morrer para mim mesmo e me render à sua boa, perfeita e agradável vontade, ou seja, ao plano maravilhoso que ele tem para nós. A nossa recompensa não é desta terra. Não quero dizer que não possamos desfrutar de coisas aqui na terra, mas somos instruídos a buscar primeiramente o Reino de Deus e então, outras coisas nos serão acrescentadas.
"Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e as outras coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6:33
Nestes dias eu estava meditando e cheguei à conclusão que andar com Jesus é viver num "mar de rosas"sim, porém não podemos nos esquecer que as rosas possuem as pétalas, o aroma perfumado e também espinhos. #prapensar.
Oro para que a nossa expressão de louvor e adoração através de canções seja intensa quando cantarmos hinos e cânticos que centralizam Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Se o nosso coração estiver cheio de Deus a nossa boca vai expressar com intensidade e verdade a nossa gratidão a Ele.

Por Christie Tristão


Fonte: http://www.adorando.com.br/

terça-feira, 1 de maio de 2012

Não Toque Mais Baixo, Toque Diferente.

Texto de: Fernando Garros
retirado da revista: ''Música Cristã & Sonorização''

Post direcionado para os bateristas das igrejas a fora, ele relata o velho problema da bateria muito alto na hora do louvor.

'' O volume da bateria, além do seu visual é responsável pelo conceito que a maioria das pessoas tem em relação a este instrumento dentro da igreja. E convenhamos, bateria não foi feita para ser acariciada com um lençol ou ser espancada como quem limpa um tapete no varal. A bateria é um instrumento acústico e depende única e exclusivamente da intensidade de quem a toca. E é ai meu amigo que reside a base de tudo.
As guitarras e baixos necessitam de amplificadores, as vozes mais ainda e os teclados idem,  mas microfonar a bateria de uma forma correta e conseguir um equalização adequada, requer muita técnica. O que ocorre na maioria das vezes, sobretudo nas igrejas é que a bateria acaba por não receber qualquer afinação.
Tirar som de uma bateria acústica sem sacrificar o volume, não é uma tarefa fácil. Mas também não é impossível. Bastam bom senso, técnica e alguns truques.
Quando me refiro a bom senso, quero dizer que o baterista precisa colocar na cabeça, que sua função única é manter ritmo, tempo, pulsação da música. Portanto isso precisa ficar claro. Exagero de notas, rolos incompreensíveis de tempo devem ser evitados. Você não está em um ambiente jazzístico. Está em um culto, onde a congregação atrasa ou acelera (principalmente quando surgem as palmas).
Quando falo em técnica quero me dizer na aplicação de dinâmicas. Primeiro é importante conhecer bem a música em questão para saber exatamente os pontos em que se deve amaciar ou aumentar a força dos toques. Claro que num ambiente de adoração, a emoção dita muito o que acontece na música, mesmo após sucessivos ensaios. Mas uma virada não precisa terminar com um ataque no prato por exemplo. Pode terminar sem ele, porquê não? Ou ao invés de no refrão partir para o ride, tente abrir o hi-hat suavemente.
Por fim existem alguns truques que podem ajudar a tirar o som da bateria na hora do culto. Por exemplo, experimentar tocar com vassourinhas uma música que você normalmente tocaria com baquetas. Afinal não é só na hora do ''modo jazz'' que você pode utiliza-las certo? Ou colocar uma toalha sobre a caixa para dar um efeito meio ''eletrônico'' para o beat. Ou ainda utilize hot-rods de plásticos ou nylon. Elas reduzem muito o volume e não não comprometem sua performance.
Com esses três pontos em mente, você obterá mais da sua bateria, sem fazer com que ela se sobressaia, evitando virar o assunto na reunião da liderança na semana seguinte.