O que é preciso saber para se improvisar?
São muitos fatores que envolvem a improvisação como conhecimento de teoria: harmonia, escalas e divisões rítmicas, conhecimento do instrumento, capacidade técnica (mão direita e esquerda), articulação, criatividade e bom gosto.
Em primeiro lugar, é necessário conhecer a harmonia na qual se vai improvisar. É muito comum encontrar pessoas que querem improvisar sem ao menos saber tocar a harmonia da música. Isso é um grande erro e não poderia haver um começo pior.
O conhecimento da harmonia da música pode se subdividir em:
1. Tonalidade
Pode ser definida pela armadura de clave e pela análise da harmonia.
2. Progressões e cadências
Definidas após análise das tensões, resoluções e suas extensões.
3. Modulações (se for o caso)
Pode ser definida pela armadura de clave, se houver a aparição de uma nova armadura, o que nem sempre acontece. Quando a nova armadura não aparece é necessário analisar o restante da harmonia para poder, então, definir a nova tonalidade.
Para se conseguir analisar uma música desta forma é extremamente importante o conhecimento do Campo Harmônico.
Após a análise destes itens, o próximo passo refere-se à pergunta que todos fazem: "Que escala eu uso?";
Bem, o amplo conhecimento de escalas é, sem dúvida, necessário; porém, vamos estabelecer uma ordem de importância:
1. Escalas Diatônicas Maiores e Menores
Geralmente a tonalidade estará baseada numa escala Diatônica Maior ou menor
2. Modos Gregos
É importante, pois aplicamos o uso destas sobre as progressões, principalmente nas progressões de acordes que não estão no Campo Harmônico.
3. Escalas Diminutas e Alteradas
São utilizadas em acordes específicos que não foram construídos sobre nenhuma escala diatônica.
Além das escalas, utilizamos também os arpejos.
Arpejos são definidos pelas notas dos acordes tocadas sucessivamente.
Samuel Fratelli
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